sexta-feira, 10 de junho de 2011

Rede Pitágoras compra Faculdade FAMA por R$ 31 milhões

Agora é oficial. A Faculdade Atenas Maranhense (FAMA), de propriedade da família Fiquene, foi comprada pelo grupo controlador da Faculdade Pitágoras.

O valor do negócio é estimado em cerca de R$ 31,6 milhões.

Os entendimentos para a compra da FAMA foram iniciados após a morte do patriarca da família, o ex-governador José Ribamar Fiquene, em janeiro deste ano.

O fechamento do negócio foi anunciado ontem pela empresa Kroton Educacional, controlador da rede Pitágoras de ensino.

A FAMA, localizada em São Luís no bairro do Turu e com campus na cidade de Imperatriz, tem hoje cerca de 5 mil alunos em São Luís e Imperatriz e 2.100 vagas.

A aquisição inclui também imóvel de propriedade da FAMA no Turu, com área total de 24.5 mil metros quadrados e área construída de 14 mil metros quadrados.

Segundo informações da Kroton, o valor atribuído ao negócio está assim distribuído: R$ 24 milhões (valor do negócio) e R$ 23 milhões (valor do imóvel), deduzido da dívida líquida da FAMA no valor de R$ 15,4 milhões.

O preço será pago à família Fiquene ao longo de 60 meses.

No ano passado, a Kroton realizou a maior aquisição do mercado de ensino superior brasileiro ao comprar o grupo IUNI, instituição que também atua no país com cursos de graduação e pós-graduação.

Com isso, a Kroton, que atua no setor educacional brasileiro há mais de 45 anos, passou a ser uma das maiores organizações de ensino privadas do Brasil. O grupo conta com 39 campi de ensino superior, espalhados por 9 estados e 28 municípios. Na educação básica, a empresa atende atualmente cerca de 281 mil alunos divididos entre o setor privado, por meio 771 escolas associadas em todos os Estados do Brasil, e o setor público, aonde atua em 4 municípios.

sábado, 19 de março de 2011

Quais métodos um profissional deve utilizar para desenvolver atitude de líder?

 Texto muito importante para ser lido, gostei muito.
 
A resposta à questão formulada não tem resposta fácil e muito menos consensual.
Para tentar abordá-la, sem a pretensão de respondê-la plenamente, mas com a motivação de participar de uma reflexão sobre o tema, apresentaremos a seguir alguns conceitos que acreditamos ter influência no estudo do tema ou de alguma maneira, possam estimular outros colegas a participar da indagação que dá título a este texto.
De que líder nós estamos tratando? Seguramente, não incluiremos o líder que a literatura rotula como líder carismático. Por que este tipo de líder tende a não desenvolver pessoas para substituí-lo e, com freqüência, fortalece relação de dependência a sua maneira de atuar personalisticamente e com freqüência, excessivamente egoísta, que é um forte traço de imaturidade e de desrespeito, ao invés de incentivar e apoiar os liderados para desenvolverem  atitude de interdependência. Mesmo que este tipo de liderança traga, no curto prazo, alguns resultados para a organização, no médio e no longo prazo é nefasta à organização e aos liderados, por que o líder carismático é preponderantemente egocentrado. Àquela e estes ficam na dependência do líder com esta qualificação. A organização aumenta o risco de limitar sua existência à longevidade dele, que é muito menor do que poderá ser a sua, que, bem gerida, tende à perenidade.
Os líderes dos quais trataremos, são os que têm sua fonte de poder e influência, na estrutura organizacional combinada ou não com traços natos de liderança autoritária ou participativa, que poderão ser desenvolvidos ou tornados mais produtivos através de treinamento que objetive desenvolver competência, habilidade e atitude técnica-gerencial e o desenvolvimento profissional de seus liderados para auxiliá-lo a construir o lucro, a segurança, o desenvolvimento, com qualidade de vida e respeito ao meio-ambiente. A experiência nos indica que o resultado decorrente de treinamento comportamental é mínimo, este para ser mais amplo precisa ser complementado com trabalho de coaching executivo. Como visão de longo prazo, que vai muito além do lucro pelo lucro, por que eles possuem genuíno Amor pelos colaboradores/liderados. Amor entendido nos termos colocados por Erick Fromm: cuidar, responsabilizar-se, respeitar e conhecer cada uma de seus liderados diretos. 
O líder que pensamos neste texto é o que tem a sabedoria de aceitar-se humano, como seus liderados, com pontos fortes e com pontos que necessitam de melhoria, com a convicção de que só errará menos e maximizará as oportunidade se trabalhar eficazmente em equipe, porque é no trabalho em grupo que o crescimento e percepção se ampliam. Que tenha a sabedoria de se deixar liderar circunstancialmente por liderado melhor preparado, para o desempenho de uma atividade específica. Que tenha conscientizado que exerce uma função relevante e diferente das dos liderados, mas que como pessoa, tem emoções como: medo, ira e amor. É falível, isso é que não sofra do auto-engano de que não erra – que não brinca de Semi-Deus - poderá ter mandados não conscientizados que lhe foram inculcados durante o processo de socialização e educacional, que poderão limitar-lhe a visão de si e de mundo, tudo igual aos liderados.
O que interessa a organização e mesmo a sociedade? Ter um líder, que no conceito do mestre Peter Drucker é aquele que tem seguidores, ou, um profissional que construa com a equipe o lucro, a segurança, o desenvolvimento com qualidade de vida e respeito ao meio-ambiente, mesmo que não tenha seguidores, mas seja capaz de selecionar, treinar, planejar, organizar, comandar,coordenar e controlar  profissionais maduros, automotivados, competentes e compromissados com as cinco variáveis da gestão polifocal aqui descritas?
Falamos e trabalhamos com pessoas, mas será que todos têm pelo menos um conceito assemelhado sobre o que venha a ser o Homem? Como não sei, por que não pesquisei, ofereço-lhes o que tenho: “O Homem é um indivíduo gregário, interdependente, eminentemente emocional que procura agir com certo grau de racionalidade”
O leitor deve está cansado de ouvir e ler sobre liderança, será que temos o mesmo entendimento do que seja liderança?! Será que não perderei nosso tempo propondo mais um conceito de liderança?! Como prefiro errar por ação, a errar  por omissão, aqui está mais um conceito: “ É um fenômeno psicossocial, no qual ocorre processo de interação e/ou de identificação entre líder e liderado.
Falei sobre profissional, não será mais um conceito, que todos fingem está falando sobre a mesma coisa?! Minha experiência como facilitador de treinamento, seja sobre construção de equipe de alto desempenho, gestão do tempo, produtividade com qualidade de vida ou sobre Feedback: uma visão sistêmica, ou como Coach, sinaliza no sentido de que as pessoas não possuem conceito assemelhado que permita uma comunicação eficaz.Sem outra motivação que não seja a se instigar o questionamento: Profissional é o indivíduo que tem competência técnica e emocional  para trabalhar mesmo em situações ambíguas no sentido de contribuir, em equipe, para a construção do lucro, da segurança, do desenvolvimento com qualidade de vida e respeito ao meio-ambiente, com menor custo, tempo e riscos possíveis”. Ufa! Achou muito? Leia os perfis desejados de executivos, no anúncio de recrutamento.
O relevante não é o título que você preferir: líder ou executivo. O importante é que as pessoas sejam respeitadas e tratadas como serem integrais com emoções e racionalidade, capazes de gerar problemas e soluções. Somos bons e ruins, em função das circunstâncias, seja o “líder” ou executivo, o subordinado, papai ou a mamãe. Aceitando os conceitos alhures citados, não tem como metodizarmos o comportamento do Homem, que é eminentemente emocional e nem a liderança que entendo, como um fenômeno psicossocial, que, didaticamente, se dar num contexto que inclui: a pessoa do líder com toda a riqueza e complexidade do Ser Humano; o grupo com suas magias e mistérios; a tarefa com grau de dificuldade e exigência temporal diversas e as circunstâncias com suas variadas possibilidades.
Pelo exposto não tenho coragem e menos ainda competência, para repetir o que vários autores, americanos e nacionais, escrevem sobre liderança, líder ou executivo de sucesso. Oferecem  listas de “qualidades” ou características ou ainda sobre comportamentos, atitudes e estilos que transformam líderes ou executivos em verdadeiros Semi-Deus”.
Pessoalmente, trabalho com a idéia de que o líder ou executivo é um Ser Humano igual aos seus seguidores ou subordinados hierárquicos, com um conjunto de competências, habilidades, atitudes, fraquezas e forças, com o fator que nos humaniza: a falibilidade. Quem não erra é divino!
Trabalho com a possibilidade de que há uma base nata, para o exercício das atividades de líder/executivo que pode ser aprimorada pela aquisição ou ampliação das competências: técnicas, gerencial e comportamental: autopercepção, autocontrole, automotivação, empatia e competência em presentear e receber feedback.
O Arquiteto do Universo ao criar o Homem não redigiu o manual de uso, optou, sabiamente,  por dar-lhe o livre arbítrio.
Provavelmente, os leitores que acreditam ser possível metodizar as emoções e ações dos Seres Humanos, contribuirão com suas opiniões, para que o autor amplie seus conhecimentos sobre este tema.
 
Jansen de Queiroz, coaching de empresários, articulista e profissional de palestras e treinamentos. Site: www.gestaopolifocal.com.br

Fonte: www.educacaoprofissional.com.br

segunda-feira, 14 de março de 2011

Afinal, o que é sucesso profissional?

Qual é a chave para o sucesso profissional?

Equilíbrio é fundamental

 Bem-sucedido, em um curto espaço de tempo viu a expansão dos negócios vinda na esteira de longa e exaustiva jornada de trabalho, conta bancária polpuda e várias propriedades (algumas com cômodos que nunca pisou). Ganhou o prêmio "Empresário do Ano" de uma entidade de classe. Parodiando Barack Obama, já que falamos em sucesso, "ele é o cara".

A conversa sai do campo dos negócios, vai para as amenidades e – um pouco mais confortável – falamos sobre a vida pessoal. Para variar, falo sobre meus netos e as últimas estripulias que tanto alegram a família. Percebo uma mudança na expressão dele, um vinco na testa e um longo suspiro. Com a voz embargada, diz que a família se esfacelou enquanto construía um império. Separou-se, mal vê os filhos e brigou com os irmãos que insistiam em ocupar lugar de destaque em uma de suas empresas. Enfim, "ele é o cara..." triste e solitário.

Uma pergunta volta à minha mente: o que é sucesso profissional? Respostas clichês logo aparecem: "dinheiro não trás felicidade" ou "o topo é um lugar solitário". Entretanto, estas frases de almanaque, que povoam o imaginário coletivo, não se adaptam ao executivo que está à minha frente ou ao homem moderno. Vivemos em uma sociedade altamente competitiva, onde crianças já leem aos três anos e têm uma agenda tão atribulada quanto a minha (inglês, judô, vôlei, natação, música... ufa!). Na adolescência, fazem intercâmbio e são pressionados a entrar em faculdades de primeira linha. Por quê? Cursar uma instituição renomada seguiria a trajetória iniciada na infância rumo ao sucesso profissional.

Repare que esse caminho tem apenas uma linha, a que traça a profissão. Não há trilhas para a vida pessoal – família e amigos. Se existem, são tão leves que não as enxergamos. Se perguntarmos a um jovem universitário o que espera da vida, fatalmente, responderá: "Felicidade!" Mas qual felicidade ele objetiva e como pretende alcançá-la? Um dos homens mais ricos do mundo, o megainvestidor Warren Buffet diz que "o objetivo da vida é ser amado pelo maior número de pessoas possível entre aquelas que você deseja que amem você".

Céticos dizem que é fácil falar de amor quando se é bilionário. Mas não é essa tal felicidade que faz tanta falta ao meu amigo empresário aqui referido e que só se deu conta ao atingir o topo? Buffet, por exemplo, mora na mesma casa desde 1958, não tem celular nem computador na mesa e dirige o próprio Cadillac DTS. Penso que seria, talvez, uma estratégia dele para preservar a família e, assim, estabelecer um equilíbrio entre o pessoal e o profissional. Se o fez de caso pensado, não sei, pois não sou amigo ou confidente de Buffet, mas ele nos dá uma boa pista.

Não estou aqui defendendo a aposentadoria de celulares e computadores ou o menosprezo da carreira. É legítimo almejar o crescimento, bons postos e salários, o reconhecimento profissional e todas as justas e merecidas benesses advindas de muito estudo e trabalho. No entanto, os profissionais deveriam aprender também a fazer um planejamento estratégico da vida pessoal – está aí uma boa disciplina para as universidades – criar um projeto de vida que corra paralelo à carreira e que agregue familiares e amigos.

De forma bem pragmática, um profissional que apresente tal harmonia é mais produtivo, integra-se ao grupo com maior facilidade e dificilmente ficará afastado devido às doenças modernas (depressão, síndrome do pânico ou outros distúrbios).

Faço aqui uma reflexão porque somos treinados e preparados para alcançar a "felicidade" profissional, a qual, muitas vezes, está dissociada ou se sobrepõe à pessoal. Somos um ser único, com múltiplas necessidades e habilidades. Como sentenciou há muito tempo o matemático Blaise Pascal, "o homem é um ponto entre duas extremidades".

Agora, ouso a responder à pergunta que intitula esta matéria: o equilíbrio é a chave do sucesso!
Até a carta de abril!

Denis Mello - diretor-presidente do FBDE | NEXION Consulting - www.fbde.com.br - Consultores e Auditores em Marketing, Vendas e Gestão Empresarial. E-mail: diretoria@fbde.com.br. Siga: twitter.com/fbdenexion / twitter.com/denismello 

Fonte: www.administradores.com.br

domingo, 13 de março de 2011

"Os Jovens e o Futuro"

Quando o mundo diz que os jovens são o futuro, não o diz apenas porque somos os adultos de amanhã, nem para fugir da própria responsabilidade ou para transferir aos jovens algo concreto e sério a fim de que eles amadureçam. Por trás desta afirmativa está uma crença muito forte que diz estar na juventude o potencial de mudança. A cabeça dos jovens planeja o futuro. Esta geração é um celeiro de idéias. O mundo confia não só na imaginação, mas na capacidade dos jovens!
Quando se acredita que os jovens podem mudar o mundo é porque o potencial de realizar vai além do imaginar. Sua disposição e seu vigor alimentam a semente dos sonhos e aspirações de um mundo novo.
Ser o futuro é muito mais que ser o povo de amanhã; é ser o pai e a mãe, o professor e o médico, o engenheiro e o advogado, o padre, o consagrado...
Ser o futuro é hoje imaginar, sonhar, projetar, mais que isso, empenhar-se em realizar.
Desde a época dos nossos pais se diz que os jovens são o futuro do Brasil. O mundo projeta na juventude a promessa de um mundo melhor. Neles se coloca a expectativa de que as coisas sejam diferentes. A esperança nos jovens sempre foi assim. Os jovens são o futuro do país, o mundo fala isso em todas as línguas. A sociedade espera da juventude o que não pôde realizar; espera de nós o que desistiu de tentar; espera que tenhamos a coragem que muitos não tiveram. Espera tudo isso porque sabe que a ousadia é própria dos jovens.
Percebemos, então, que nós não podemos mudar o mundo. Que toda esta expectativa, mais dia menos dia será frustrada. Tantos planos e projetos não se realizarão por nossas mãos. E quanto mais o tempo passa percebemos quão verdadeiras são as nossas limitações e quanto já se passou sem que fizéssemos algo grandioso.
Toda esta expectativa de mudança é reflexo de um mundo que deseja a vida eterna. Espera-se que alguém ou algo de alguma forma se manifeste e que aconteça logo. Por isso a geração seguinte. Por isso pessoas diferentes das que eles já conhecem. Por isso jovens tão ousados e corajosos, tão criativos e livres.
Bem que devíamos ter protestado contra essa idéia quando tínhamos apenas doze anos e escutamos esta frase pela primeira vez... Ou poderíamos ter esquecido tudo isso, sem impor, a nós mesmos, tamanha responsabilidade.
Mas, temos que encarar o futuro. E para concretizá-lo precisamos viver bem o presente. O mundo canta: “deixa acontecer naturalmente...” Nós, porém, como jovens cristãos, somos chamados a viver sobrenaturalmente. Aderindo aos planos de Deus promovemos a transformação do mundo. Conformado-nos à Sua vontade, mudando nosso presente, nos projetamos num amanhã completamente novo. Afinal, Cristo é a eterna novidade.
Quando somos plenamente jovens já somos santos, pois somos aquilo que Deus quer que sejamos. Nós respondemos! Mas, é Ele quem nos leva, nos impulsiona para o futuro, nos lança em águas mais profundas, nos capacita e Sua Vontade acontece. Ser jovem, é ser o que Deus pensa de nós como nos ensinou Teresa, a santa jovem de Lisieux. Quando somos jovens, vivemos o presente ao passo que renovamos a promessa de ser o futuro.
A esperança não é apenas dos nossos pais, professores, da sociedade ou dos nossos amigos, mas, principalmente, de Deus, que nos constitui seus filhos pelo Filho para n’Ele revelarmos o Pai e a esperança na vida eterna.
É próprio do ser humano desejar a plenitude, sonhar com o eterno, com o perfeito. E nós que conhecemos a Deus, o Perfeito, o Pleno, o Eterno, o Amor, testemunhamos como seus filhos este Céu.
Vivendo esta filiação realizaremos mudanças maiores que o que poderíamos planejar. Com Ele a nossa frente percorremos todos os caminhos. Vivemos uma juventude reconstruída pelo Amor e sem medo testemunhamos que a esperança é Cristo e que é esta esperança que nos faz ser jovens. Não uma juventude “de idade”, porque essa passa. Mas a juventude de esperar em Deus.
Com muita tranquilidade vamos acolhendo esta missão pessoal de mudar o mundo e de resplandecer a esperança no Cristo. Testemunhamos para o mundo a liberdade de não apenas esperar, mas de depender totalmente de Deus.
Assim, o mundo poderá deixar de esperar dos jovens, passando a desejar ser jovem, porque jovem é aquele que se lança e ousa em Deus. E com tantos jovens o mundo poderá ser transformado. A esperança de que isto aconteça no futuro poderá ser vivida no presente. O que era distante e apenas promessa passa a ser real. E tudo isso não podemos entender, mas em Cristo podemos viver a esperança de ser o futuro.

Por: Revista Shalom Maná - Ed. Shalom
Fonte: http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=4146

quarta-feira, 9 de março de 2011

Frágil aprendizado pode afetar carreira profissional de estudantes

Conforme pesquisa abaixo, verificamos que a maioria dos acadêmicos de administração ou em qualquer outro curso, estão cada vez mais absorvendo menos conteúdo que é passado em sala de aula, relmente na prática vemos como é isso, pois quando um professor faz uma pergunta do período passado é notável que a maioria dos alunos tenta forçar a mente pra buscar respostas que nem sempre são convincentes como deveriam ser; então fica a dica de que isso é comum mais não é o correto a ser seguido, pois como a própria pesquisadora Neuza Abbud constata, é preocupante e alarmante.

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"Pesquisadora aponta que parte deles não consegue apreender em sua totalidade os significados dos conceitos que são transmitidos em sala de aula.

Ao analisar o comportamento de universitários do curso de administração, a pesquisadora Neuza Abbud chegou à conclusão de que parte deles não consegue apreender em sua totalidade os significados dos conceitos que são transmitidos em sala de aula. A constatação, em especial visando o futuro ingresso desses alunos no mercado de trabalho, pode ser preocupante.


Segundo Neuza, pensadores e estudiosos consideram que executivos eficientes no mundo global devem revestir seu desempenho com atributos de empreendedorismo, criatividade e racionalidade técnico-científica, saber pensar na teoria e prática.

"Tais atributos são características essenciais para a concepção, execução e avaliação de inovações e descobertas, tanto no campo de projetos quanto no caso de produtos concretos", diz Neuza.

Ela completa: "Eles não têm independência para raciocinar e proceder em suas atitudes de forma lógica, porque estão condicionados a apenas reproduzir".

Observação

De acordo com informações da Agência USP, a especialista solicitou aos alunos que fizessem uma redação sobre temática que os conduzisse ao relato de atividades vinculadas ao curso, que eles empreendiam profissionalmente. Além disso, eles deveriam descrever as dificuldades e como viam a ligação desta atuação ao que foi aprendido no primeiro semestre do curso de administração.

"Qualquer palavra era o suficiente para que eu fizesse o aluno se perguntar sobre quanto do significado desta palavra ele realmente entendia. Por meio de perguntas e mais perguntas, o estudante era instigado a refletir em busca de uma resposta, confirmando, ao final, o que poderia vir a ser o tema do pré-projeto científico a ser estruturado com base no método científico", descreve Neuza.

"Os estudantes acabam emitindo opiniões do senso comum e não desenvolvem críticas ou raciocínios inovadores por ausência de argumentos que eles mesmos já tenham refletido a respeito", destaca."

 Fonte: www.administradores.com.br

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Você tem amigos?

Essa mensagem vai especialmente para uma pessoa que amo muito...
E não é minha namorada não, porque é amor de amigo... rsrsrsrs
Vai pra você Ellen Raquel :) Não falei que ia postar hehehehe Bjãaaoo!!!


Você tem amigos?
Amigos de verdade?
Então sorria, você é feliz.
Ninguém vive sem amigos,
Sem amigos não há vida.
Divirta-se ao lado de quem te quer bem,
Divirta-se ao lado de seus amigos.

Os amigos são como uma jóia muito rara e se você achar essa jóia,
Não a troque por nada nesse mundo.
Não troque seus amigos por um namorado,
Pois os namoros acabam,
Mas uma verdadeira amizade, dura para sempre.
Não troque seus amigos por um ídolo qualquer,
Pois esse nem sabe que você existe,
Mas seus amigos se preocupam com você.

Não troque seus amigos por um vício qualquer,
Pois esse acabará com sua vida,
Mas seus amigos cuidarão sempre de você,
E estarão sempre ao seu lado.
Não deixe passar a oportunidade de conquistar
Um grande amigo.
O verdadeiro amigo não é aquele que te apóia sempre,
Mas sim aquele que te faz chorar quando você deve chorar,
E que te faz sorrir quando você deve sorrir.
Se você tem um amigo verdadeiro, Sorria!!!
Saiba retribuir o amor que seu amigo tem por você.
A amizade é como um fio de seda que liga duas pessoas,
Não deixe que nada nem ninguém parta esse fio.
Você não tem que fazer tudo que seus amigos pedem,
Não tem que ser escravo de seus amigos
Faça somente o que você achar que deve,
Mas sem magoá-los.




Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas

“O livro Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas de Dale Carnegie era o livro de cabeceira de minha mãe... Pelo visto não influenciou somente a vida dela. Estou aqui.” * * *Gilclér Regina
O aluno sai hoje da faculdade sabendo muito sobre sua área de atuação, mas nada como vender o “seu peixe”, isto é, sua imagem, seus serviços.
Mas ele já pode ir treinando... Já começa a desenvolver sua marca na universidade e ali mesmo, colegas com quem interage serão futuros clientes, parceiros de negócios e até patrões. Começa o exercício do marketing pessoal.
O marketing pessoal não deve estar fundamentado na aparência e sim na capacidade de deixar uma impressão forte de vantagens e melhorias na mente das pessoas influenciadas.
Apesar de que a maioria das contratações ainda acontece por indicação de alguém, mesmo esta tem forte influência do seu marketing pessoal. A empresa prefere as referências. É a hora de sua rede de relacionamentos funcionar.
Para negócios, exatamente a mesma coisa, o que definirá o sucesso é proporcional ao tamanho de sua rede de relacionamentos e influências.
O futuro é o presente que quero viver os meus dias... Só que quando o futuro chega, descubro que meus colegas tiveram a mesma ideia que a minha, atuam na mesma profissão, mesma cidade...
Neste caso é preciso juntar sua formação, sua capacidade criativa de ampliar a base do seu negócio, sua rede de relações e suas vantagens competitivas.
Em certa ocasião um jovem me questionou sobre os conselhos que eu teria dado a turma, mostrando a importância de fazer um estágio, pegar um emprego de nível mais baixo para mostrar serviço e aprender o negócio, essas coisas...
Ele se disse indignado porque acabara de se formar em Administração e que eu estava denegrindo a profissão. Ora, eu também sou formado com muito orgulho em Administração. Perguntei a ele em quantos empregos já havia trabalhado. Ele me respondeu que nunca tinha trabalhado. Então eu respondi que até aquele momento ele era administrador de coisa nenhuma.
Chega um momento que é preciso conciliar a teoria com a prática e o resultado disso pode ser um longo e duradouro sucesso, uma carreira continuada.
Entra aí uma grande dose do exercício do sucesso dentro do quadro de influenciar pessoas que é a humildade.
A arte de influenciar pessoas é despertar o entusiasmo dentro de você e a partir de seu jeito de ser, despertar o entusiasmo entre seus amigos, sua família, seus colegas de trabalho, seus clientes, todas as pessoas.
O grande desafio de um líder é motivar pessoas, buscar cooperação, comandar sem provocar ressentimentos
O melhor jeito de construir um bom marketing pessoal é interessar-se verdadeiramente pelas pessoas, ter um sorriso autêntico, não custa nada e cria muito, e várias outras pequenas regras como lembrar o nome do outro – o nome de alguém é o som mais doce em qualquer idioma.
Uma forma muito sutil e marcante de ser um “bom papo” é ser um bom ouvinte. Deus te deu dois ouvidos e uma boca. Essa é a relação principal que faz as pessoas correrem prá você ou de você.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
Gilclér Regina é um dos palestrantes mais procurados para convenções de empresas e programas internos de motivação no Brasil. Formado em Dinâmica Humana pelo The National Value Center (Texas / EUA). www.ceag.com.br ceag@ceag.com.br

Fonte: http://www.educacaoprofissional.com.br/

Quando seu nome é estranho

Gostei do post, porque ja vi muito isso acontecer na faculdade... Principalmente na turma de SIG com o nosso grande amigo Leidesigel. Essa é pra você meu amigo!

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“Quando adolescente pedi para meu pai ver com o advogado se era possível mudar de nome”. * Gilclér Regina
Na verdade, sempre aprendi a brincar com o meu nome e levei para o lado da zombaria para poder sobreviver. Como vêem, meu nome faz qualquer um pensar que se trata do nome de uma mulher e para piorar meu sobrenome é o nome de uma mulher.
Muitas pessoas pensaram que com um nome destes eu não iria longe, que não me destacaria em nada, sequer ganharia dinheiro. Para a maioria das pessoas eu era menor que elas, por causa do meu nome sugestivo e por ser pobre. Acabei aprendendo a fazer piada com meu nome.
Até hoje começo muitas palestras dizendo: “vocês estavam pensando que o palestrante era uma loira ou uma morena bonita...”
Muita gente que subestimou o potencial de outras pessoas acabou perdendo negócios importantes, oportunidades, clientes e até relacionamentos.
No meu primeiro dia de universidade, quando o professor falou meu nome na chamada, naquela imensidão de carecas, eu gritei bem alto e forte “presente”... O professor baixou os óculos e disse: “queira se identificar, parece que ouvi a voz de um homem no recinto..”. Eu me levantei e novamente disse “presente”... e foi aquela gozação.
Acabei de sair da multidão. Fiquei conhecido de todo mundo e virei presidente do diretório acadêmico, orador de turma e segui minha vida.
Vivi na pele a famosa frase: “enquanto uns choram outros vendem lenços”.
Imagino assim aquele que é obeso ou que usa óculos com lentes muito grossas ou é baixinho demais, alto demais e todo tipo que foge um pouco do estereótipo considerado “normal” pela sociedade.
Na verdade, o conselho que dou é: Ou se assume, se gosta e vai em frente de peito aberto ou se enclausura numa redoma e sofre a vida inteira.
O que mais compreendi nesse processo todo da minha vida é que não importa o que acontece com você mas sim como você reage ao que acontece.
Quanto mais inteligente você é, menos precisa dizer as pessoas que é inteligente. Inverta a situação e estará fora dos problemas. Aceite que você é e use isso em seu proveito.
Finalizando, estes dias fiquei feliz após terminar mais uma de uma série de dez palestras para uma gigante do mercado internacional, o dono da agência que sempre me contrata disse assim: “Gilclér, qual é o seu nome verdadeiro?”. Eu ri e disse que ele, apesar de assinar contrato e tudo mais ainda não sabia que o meu nome era mesmo Gilclér Regina. E ele me disse: “Caramba, sua mãe já sabia que você iria brilhar e te colocou um nome artístico”.
Acho que de agora em diante não vou “brigar” mais com minha mãe por causa do meu nome.
Gilclér Regina é consultor, escritor e palestrante. Palestras de vendas e motivação. Site: www.gilclerregina.com.br

Fonte: http://www.educacaoprofissional.com.br

Jovens - Precisamos mudar?

 Procurando assuntos bons em alguns blogs e sites, gostei muito desse, onde Alessandra fala muito bem do que está acontecendo com a maioria dos jovens hoje em dia. Acrescentando ao que ela colocou, também devemos procurar pensar muito no futuro, porque muitos pensam em viver só o momento, que nimguém sabe do amanhã, etc., mais desta forma estariamos agindo de forma errada, pois mesmo sem saber do que pode acontecer lá na frente, temos que ter o palno B, e se não acontecer algo lá na frente, como vai ser minha vida, o que estou preparando pra ela agora, pra que no futuro eu possa olhar pro passado e ver que fiz a coisa certa e não se arrepener. Então vamos procurar se controlar de nossos impulsos, pensar no futuro como algo certo, buscar realizar nossos objetivos, prezar pela nossa família e amigos, procurar viver a vida de forma responsável. Espero que essas dicas nos sirvam de verdade.

Publicado 10/02/2011 por Alessandra Ribeiro de Lima 

A partir de mundo, pensamos nos fatos bons e ruíns que envolvem nossas vidas, pensamos também nos jovens que são o futuro da humanidade, a eles são depositadas milhares de esperanças.

O mundo seria muito melhor com personagens de pensamento positivo, garra, perseverança e amor para com seu próximo, que está faltando muito nos dias de hoje.

Todos já foram jovens, quem não foi ... será, e quem está sendo não está aproveitando a vida como deve aproveitar, só ir pra balada, encher a cara, pegar todas(os) e voltar no dia seguinte pra casa não é a solução.
Boa parte da juventude está ocupando a função de pais cada vez mais cedo, isso só mostra o quanto são irresponsáveis. Olha que não é por falta de informações, hoje em dia há muitos métodos conhecidos e de fácil acesso que previnem a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis.

Se as pessoas não se concientizarem, realmente não sei o que será do mundo. Devemos lutar sempre por coisas melhores, por nós, pelo próximo e principalmente não devemos esquecer da NATUREZA.
Tudo depende de nós jovens, quem não tem responsabilidade... trate de criar o suficiente para nos tornarmos ADULTOS preparados para uma vida de conquistas!!!

Jamais devemos perder a fé no PAI - DEUS e em seu filho JESUS, pois eles jamais perderão a FÉ em NÓS.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dicas para Administradores e Empresários

A dinâmica do mundo provém da forma rápida pela qual a informação se propaga, atingindo a todos em tempo real, e a grande dificuldade está na obtenção da qualidade pelo uso e adequação daquilo que recebemos e tentamos processar.

Não existe nada mais antigo do que ficar esperando a chuva cair na sua horta, já que evolução significa competição e assim tudo que era pouco passou a ser um montão.

Uma mente brilhante não faz uma empresa brilhante, uma empresa brilhante é formada de um conjunto claro de intenções e missões, aonde a sabedoria predominante sabe reunir seus valores em prol dos problemas, compartilhando suas capacidades para ser parte de um coletivo competente.

Em mercados que não exigem competitividade, podemos sem muito esforço estruturar nossa operacionalidade através da formação de preços pelos próprios custos inerentes ao que estamos propondo.

Nos meios competitivos nossa orientação está no conhecimento aprofundado do que o mercado quer e pode aceitar e aí ficamos pela necessidade da diferenciação e dependentes da capacidade criativa de produzir e servir melhor que o vizinho.

A chave do êxito dos negócios nas empresas está na interpretação dos fatos e sua velocidade de resposta, mas os resultados ficam pela dependência de um clima interno favorável, motivado e orientado para as relações e aproximações externas.

O que pesa hoje como diferencial não é a formação escriturada em títulos, mas a vivencia acumulada no conhecimento do mercado relacionado a sua atividade.

O esforço da aplicabilidade, ou melhor, a divisão administrável do tempo, é algo parecido com a combinação da persistência com o saco para repetir, tentando eliminar falhas, diante de um exercício continuado do pensar e praticar e assim formar novos conjuntos com tecnologia, adaptação e equilíbrio.


Saiba por que um em cada cinco alunos abandona o Ensino Superior no Brasil

Falta de orientação no Ensino Médio, idealização de carreiras, problemas no nivelamento entre estudantes e dificuldades para lidar com os altos custos do ensino estão entre as principais causas para que um em cada cinco alunos tenha abandonado a faculdade em 2009, segundo dados do MEC (Ministério da Educação). A média de desistentes (21%) é inferior à registrada em 2008 (22%), mas ainda considerada muito alta, levando em conta o número de universitários que abandonaram seus cursos, que chegou a 896.455.

Os dados do Ministério não contemplam explicações sobre as causas do abandono, que atinge 24,5% do total de alunos das universidades privadas e 10,5% daqueles que estavam nas públicas. Para a coordenadora de Vestibular da Trevisan Escola de Negócios, Leticia Bechara, os números refletem um Ensino Médio voltado para o vestibular sem a devida apresentação das áreas, carreiras e assuntos profissionais. “A maioria das escolas esquece de focar na identificação de habilidades e possibilidades dos alunos, focando apenas na passagem para o Ensino Superior. Eles acabam escolhendo o curso sem muitos subsídios, e isso se reflete no abandono”, analisa.

O orientador vocacional Sílvio Duarte Bock corrobora o argumento de que as escolas não incentivam de forma adequada a reflexão sobre a escolha profissional, e acrescenta que a entrada maciça da classe C nos salas de aula do Ensino Superior também contribui para esse alto índice de evasão. “É um grupo que está 'encantado' com o acesso à universidade, e acaba optando pelo ingresso direto, sem avaliar as consequências, os valores e a projeção de futuro”, explica.

Visão errada

Bock, que é doutor em educação pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), acrescenta que os veículos de comunicação também têm um papel preponderante na formação das ideias que os jovens têm sobre determinada carreira ou profissão e, às vezes, contribuem para escolhas equivocadas. “Desde que nascem, as pessoas formam uma imagem a respeito das profissões, que não são falsas, mas são imagens supervalorizadas, idealizadas. É bom lembrar que ninguém pensa a profissão de forma abstrata, mas normalmente conhece um profissional e gostaria de ter a vida e o poder que ele tem. Isso não é errado, mas é preciso mostrar todo o contexto da carreira”, aponta o orientador.

Letícia, da Trevisan Escola de Negócios, lembra que há cursos como Relações Internacionais e Gastronomia que são a “bola da vez” e atraem cada vez mais alunos, mas boa parte deles sequer conhece o cotidiano e o mercado dos respectivos profissionais. Com isso, muitos buscam as graduações pelo deslumbramento.
“Poucos sabem qual o campo de atuação de um profissional de Relações Internacionais, por exemplo. Seria muito difícil apresentar as mais de 200 graduações que existem hoje, mas é preciso dar maior atenção para a escolha, já que muitas vezes ela ocorre com jovens de idade entre 17 e 18 anos”, explica.

Evasão e prejuízo

O saldo do abandono de alunos passa de bancos universitários vazios ou mão de obra menos capacitada no mercado. As perdas financeiras com os quase 900 mil estudantes que abandonaram o curso em 2009 passam de R$ 9 bilhões, segundo cálculo do pesquisador do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia, Oscar Hipólito. Os dados são do próprio Censo do Ensino Superior divulgado pelo Ministério da Educação, levando em conta o custo de R$ 15 mil ao ano com alunos na rede pública e R$ 9 mil ao ano nas instituições privadas.

Hipólito, que também é ex-diretor do Instituto de Física do Campus São Carlos da USP (Universidade de São Paulo), lembra que esse valor, ainda que alto, é subestimado. “Estamos levando em conta os gastos com infraestrutura, prédios, material de ensino, biblioteca e custeio de salários que são fixos, independentemente do número de alunos em sala de aula. Se colocarmos o preço da mão de obra que deixa de ser capacitada, e os recursos que deixarão de ser empregados em transporte, alimentação e itens de consumo, o valor sobe, e muito”, aposta.

Segundo o estudo realizado por Hipólito, apenas 47,2% dos estudantes se formam após quatro anos de curso. Significa que mais da metade dos alunos demora, cinco, seis ou mais anos para concluir a graduação. Outro dado preocupante da pesquisa é que, apesar da redução de 1% no número de desistentes entre 2008 e 2009, a taxa de matrículas que tinha crescido 14,8% em 2002, só cresceu 0,7% em 2009.

Solução

Hipólito critica a falta de ações do poder público e defende uma radical mudança na política de educação do País. “É necessário acompanhar o aluno desde o início, oferecer créditos educativos muito mais flexíveis que os existentes, apostar na capacitação e no desenvolvimento humano para colher os frutos nas próximas décadas”. O professor lembra ainda que o País conta um grande deficit no desenvolvimento de tecnologia e profissionais de pesquisa, fruto da falta de investimentos na formação de profissionais, além de mestres e doutores.

Já Bock acredita que as escolas podem orientar mais e melhor, e consequentemente melhorar esse cenário de vagas ociosas. “Penso que pode se dar uma atenção maior à análise de habilidades dos estudantes. Não basta fazer feiras de profissões ou palestras, é necessário deslocar um pouco o foco do vestibular e Enem para as necessidades individuais”, ressalta, lembrando que o Exame Nacional de Ensino Médio virou termômetro de qualidade para a maioria das escolas, distorcendo o real papel das instituições de ensino. O alto índice de evasão no Ensino Superior atrapalha também o já atrasado desempenho do Brasil na busca para atingir as metas do Plano Nacional de Educação – cuja ideia era alcançar 30% da população entre 18 e 24 anos no Ensino Superior até 2010. O indicador ainda não chega aos 13% atualmente.

Fonte:  www.administradores.com.br

Porque as empresas fecham???

"Abaixo segue o estudo realizado por  Marcos Hashimoto e um grupo de pesquisadores do Insper e do Sebrae de São Paulo, que revela o motivo das pequenas e médias empresas  do nosso país fecharem as portas. Achei muito interessante e por isso resolvi postar aqui no meu blog, também espero que gostem."

Por Marcos Hashimoto
www.administradores.com.br

As pequenas e médias empresas têm inúmeras dificuldades para se estabelecer nos seus primeiros anos de vida. Sofrem por não conhecer direito o setor, por não saber lidar com clientes ou por não dominar aspectos financeiros básicos para gerir seu caixa. Eu e um grupo de pesquisadores do Insper e do Sebrae São Paulo estudamos quase 2 mil empresas abertas e registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) entre os anos de 1999 e 2003, em busca de evidências dos principais motivos que justificam a alta mortalidade das empresas nascentes - e as características comuns das empresas que sobrevivem a este período mais crítico. A seguir, as principais conclusões do estudo.

Um dos fatores que levam à sobrevivência da empresa é o seu tamanho. Quanto maior o tamanho da empresa, menor a probabilidade de fechamento. As empresas maiores estruturam melhor práticas gerenciais. Elas também gozam de maior facilidade para obtenção de linhas de crédito e têm mais flexibilidade para suportar incertezas do ambiente externo.

Empresas que se relacionam com governos têm menor probabilidade de fechar. Uma possível explicação para esse resultado é que, para satisfazer uma série de requisitos legais associados a licitações públicas, a empresa precisa ter uma maior capacidade de organização - o que se reflete na sua habilidade de sobreviver. Além disso, ao ganhar uma licitação, a empresa passa a contar com um fluxo certo de vendas durante o período de contrato. Reduz-se assim a incerteza e a volatilidade das vendas.

O estudo não demonstrou diferenças significativas no fato de o empreendedor ser movido pela necessidade ou pela oportunidade. O setor a que pertence o negócio (indústria, comércio, serviços) e a idade do empreendedor também não apresentaram efeitos significativos na probabilidade de fechamento.

A existência de grandes empresas concorrentes no mercado do empreendedor aparentemente reduz, em vez de aumentar, o risco de fechamento. É possível que as pequenas empresas que tenham grandes concorrentes sejam obrigadas a adotar práticas de gestão mais eficazes ou que elas aproveitem brechas no mercado que não são atendidas ou são ignoradas por companhias maiores. Essa explicação ficou demonstrada com a constatação de um relacionamento positivo entre concorrentes. Eles trocam informações entre si e recebem indicações feitas pelas grandes empresas.

A probabilidade de um empreendedor que possui pelo menos o segundo grau encerrar as atividades é significativamente menor do que aquele que possui até o primeiro grau de escolaridade. No entanto, parece não haver grande diferença na chance de fechamento do negócio de um empreendedor que possui o nível superior ou apenas o segundo grau. Apesar de parecer uma contradição ao senso comum, isso é justificado pelo fato de que o estudo contemplou o escopo de sobrevivência de pequenas empresas e não, necessariamente, o seu sucesso. É possível imaginar que, para ser bem-sucedida, a empresa precise crescer, e, para isso, uma formação superior seja necessária.

A probabilidade de fechamento de uma empresa cujo proprietário gastou até cinco meses planejando o negócio é maior do que daquele que gastou um ano ou mais nesse planejamento. Esse resultado indica que, mesmo que o empreendedor não tenha experiência no ramo, ele pode compensá-la capacitando-se antes de abrir o negócio, buscando informações e novos conhecimentos que podem ser úteis na antecipação de problemas e na inclusão no mercado. Outra constatação interessante, por contradizer o senso comum, é que mais anos de planejamento não aumentam as chances de sobrevivência do negócio. Podemos justificar isso com a revelação de que planejamento é necessário, mas planejamento demais pode 'engessar' o negócio e deixá-lo refratário às mudanças ambientais necessárias que se apresentem.

O fato de alguém na família possuir uma atividade relacionada com o negócio do empreendedor ajuda a diminuir a chance de fechamento da empresa. Isso demonstra a importância de relações sociais no âmbito da família como constituintes do capital social do empreendedor. Por meio dessas relações, o empreendedor pode acessar informações ou se beneficiar da experiência prévia de familiares.

Por outro lado, o estudo verificou que o uso de contatos pessoais não faz diferença na probabilidade de sobrevivência das empresas pesquisadas. Aparentemente, o capital social do empreendedor é mais útil no momento em que ele constrói sua ideia de negócio e se mostra importante na hora de implementá-lo. Uma vez estabelecido, porém, o negócio recebe influência cada vez menor desta rede social do empreendedor.

Do conjunto de práticas gerenciais adotadas pelos empreendedores, o aproveitamento de oportunidades, a antecipação de acontecimentos, a preparação para enfrentar os problemas antes que eles aconteçam, a busca intensa por informações que auxiliem na tomada de decisões e o cumprimento persistente dos objetivos demonstraram ser significativamente relevantes nas chances de sobrevivência, sobretudo a capacidade de se adequar ao mercado rapidamente.

Com isso, concluímos que não existe um fator que, sozinho, explique por que as empresas fecham com poucos anos de vida. Também é importante notar que esse estudo se refere a aspectos relacionados com sobrevivência e mortalidade de empresas nascentes e não ao crescimento e sucesso dos negócios. O fato de uma empresa apresentar as características que demonstraram ser importantes para sua sobrevivência não garante que ela seja bem-sucedida no futuro, muito embora, nos dias atuais, sobreviver já seja sinônimo de sucesso para algumas empresas.

O artigo completo e original do estudo foi publicado na última edição da Revista de Administração da USP, que pode ser acessado neste link: